terça-feira, 21 de agosto de 2012

Rosa de Saron revela o que inspirou as músicas do CD "O agora e o eterno"

A paz de Cristo e o amor de Maria.
O agora e o eterno, novo CD da banda Rosa de Saron, traz 17 músicas ineditas e a banda revela o que inspirou cada uma delas para que os rosarianos possam "experimentar junto com o Rosa o sentido de cada uma delas", mas logo alertam aos fãs para não se prenderem a esses pequenos textos, pois novos significados podem ser encontrados pela experiência particular de cada um.


01) Autor Desconhecido (Guilherme de Sá)
A música que abre o disco é um protesto ante a corrupção que assola o país. Um Brasil que leva em consideração marchas idealistas, que sai pelas ruas a favor ou contra as quebras de rótulos e que ignora o pai de todos os protestos, que se acomodou atrás de um computador. Ao ouvir o tragicômico Autor Desconhecido, saiba que tudo pode mudar, desde que você saia da sua zona de conforto.

02) Casino Boulevard (Guilherme de Sá)
“Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta que conduz a perdição”  (Mt 7, 13)
A Grande Avenida da Perdição, este é o significado de Casino Boulevard. Para a banda, um cassino é a melhor representação de falsa felicidade, conquistada de maneira rápida e ilusória. Repleta de ironias em suas frases, esta canção leva o ouvinte a refletir: Qual é o valor das escolhas e as suas consequências? Como agir perante uma sociedade que valoriza o tom da ironia e despreza o canto do coração? Casino Boulevard fala disto: É preciso vencer o imediatismo a favor de algo duradouro.

videoclipe de casino Boulevard

03) O Meio e o Fim (Guilherme de Sá)
Infelizmente, a maioria de nós costuma avaliar os proprios erros e pô-los na balança apenas quando nos sentimos ameaçados. Em todas as outras ocasiões, ao vermos algo de desejo no horizonte, queremos que ele seja nosso a qualquer custo.
A frase “Os fins justificam os meios”, de Nicolau Maquiavel, na opinião deste simples autor, é um equívoco. E se Deus te perguntasse após sua morte: Valeu a pena?
A resposta desta pergunta, no final das nossas vidas, pode nos custar a salvação.

04) Jamais Será Tarde Demais (Guilherme de Sá)
A primeira reação diante de uma dor sempre será o desespero. O remédio contra o desespero chama-se: “Amanhã”. A letra desta canção é uma palavra de conforto para aqueles que precisam de um abraço e não encontram. E traz a certeza de algo simples: Deus sempre surpreende. A vida sempre trará algo novo.

05) Máquina do Tempo (Guilherme de Sá)
(...) A letra de Máquina do Tempo é um poema de amor e apenas isto. É uma letra criada para ser cantada de um amor para o outro, sem  medo de errar.

06) Ninguém Mais (Guilherme de Sá)
A letra desta canção é o estilo de composição clássico que marcou a identidade da banda. É o jeito “Rosa de Saron” de escrever. Foi composta num momento de intimidade com Deus, é uma declaração de amor para Ele e trata a saudade como base lírica. Sempre em busca de uma nova mensagem de Deus, um novo contato com Ele.

07) Vendetta! Vendetta! (Guilherme de Sá /Ricardo Domingues)
Vingança! Vingança! é toda construída sobre Confúcio e reflete Mt 5:39 quando diz: “Se alguém te bater na face direita, oferece-lhe também a outra”, assim como na metáfora: “Se te jogarem uma pedra, retribua com uma flor”. A Terra seria um lugar muito mais belo se soubessemos oferecer outra paisagem perante a face do ódio.

08) Vinte e Seis (Guilherme de Sá)
Poderia ser “Dezesete”, “Trinta e Dois” ou qualquer outro número, Vinte e Seis é um número fictício.
A letra narra a história de uma pessoa que demorou 26 anos para perceber que tudo deu errado.  Ao perceber que está sozinho, clama por Deus. Esta é a história de inúmeras cartas e e-mails que chegam semanalmente à banda. A solidão é um dos piores flagelos da sociedade e por mais que nos sintamos auto-suficientes, há um espaço que só Deus preenche. Esta canção é um clamor por este espaço.


09) Metade de Mim (Guilherme de Sá)
A composição desta letra é uma meditação sobre o Salmo 65, 4  "Feliz aqueles que vós escolheis e chamais para habitar em vossos átrios”. Embora a palavra “átrios” seja colocada nas escrituras como “A morada de Deus”, o autor convida o ouvinte a ir mais além e considerá-la como “um átrio de um coração”.
Tem todo o arranjo voltado para uma sensação de paz, de calmaria.
Ao ouvir Metade de Mim sinta-se fisicamente ligado a Deus, dentro do seu coração.

10) Acenda a Luz (Eduardo Faro)
Há momentos onde a imagem que você tem de você mesmo começa a limitar o quanto você deve ser livre para amar e o quanto necessita deixar que você mesmo seja amado por alguém. A falta de amor próprio nos traz uma inércia emocional que é capaz de envenenar nossas relações. O sequestro emocional feito pelas frustrações e inseguranças das pessoas que, insistem em nos convencer que não somos capazes, que não devemos sonhar e realizar nossos sonhos, tenta nos assolar. Mas confie! Deus bate à porta e é preciso abri-la para que ele possa entrar.

11) As Horas (Eduardo Faro)
Num piscar de olhos você verá que a vida passa como um cometa, seus antigos amigos seguem suas caminhadas, outros queridos partem dessa vida e acabamos preenchendo nosso tempo e  corações com todas as dores do dia a dia. É preciso restabelecer suas prioridades, viver na verdade, arrumar suas pedras grandes e se preencher de coisas boas. Pois não há tempo a perder neste mundo.


12) Versos (Guilherme de Sá)
Versos é uma oração Mariana composta numa madrugada de chuva. Trata com delicadeza o sentimento de que é preciso cuidar da nossa morada, antes que ela fique vazia e sombria. Cuide bem do que é seu.

13) Rubra Alma (Eduardo Faro / Rogerio Feltrin)
A primeira audição pode soar “apenas” como uma música  que fala sobre a importancia de se defender os injustiçados, porém esse apelo ganha dimensão absurdamente maior quando essas vítimas injustiçadas são crianças que sequer tiveram a oportunidade de nascer, que foram assassinadas brutal e covardemente ainda no ventre de suas mães.
Sim, Rubra Alma é uma música anti-aborto. Mais que uma denúncia é uma cobrança. Inconcebível um pais predominantemente cristão, por omissão dos mesmos, estar cedendo às pressões de uma minoria pró-aborto.
Por fim, será que quando a canção grita que “um inocente cai” manchando nossas almas de sangue não podemos fazer uma analogia ao proprio Cristo, inocente, assassinado por nós?

14) Até o Fim (Guilherme de Sá)
Esta canção não foi composta para este  CD. Até o Fim foi composta pelo autor para sua esposa e a cantou na cerimonia do seu casamento, para ela. Na última reunião antes das gravações, os outros integrantes pediram ao autor que ela fizesse parte deste disco. Por se tratar de uma música que aborda o matrimônio dentro de valores cristãos que se perderam, como “até que a morte vos separe”, cairia como uma luva no repertório. Afinal, um casamento deveria ser para toda a vida, uma escolha eterna.
Ele aceitou com uma condição: Que fosse mais um presente a ela e para todos os casais que a utilizarão em seus casamentos.

15) Quadro Novo (Rogerio Feltrin)
A música, de maneira simples, humana, tenta expressar o inexprimível: a sensação de paz e presença de Deus que invade a alma quando se está, sozinho, em adoração, numa pequena capela do Santíssimo. É dentro desse contexto que o “personagem” da canção se encontra. Só quem já viveu essa experiencia de estase espiritual vai se identificar com o “personagem”.

16) Distante do que Sou (Eduardo Faro)
Você é construído da história que viveu, dos valores das pessoas e cultura do lugar de onde veio. Mas as jornadas e os novos encontros da vida nos trazem novas experiências que a todo o momento estarão nos enriquecendo ou colocando à prova tudo aquilo que somos e acreditamos. Haverá momentos onde será necessário dar um tempo respirar, voltar para casa e restabelecer as ideias, valores e a nossa Fé.

17) Última Lágrima (Eduardo Faro)
Se você não passou por um momento em sua vida, onde tudo pareceu estar desabando aos seus pés e todas as suas certezas se fragilizaram, com certeza um dia vai passar. Então cante essa oração e se deixe inspirar. Pois temos mil razões sinceras para não se entregar até a última lágrima.


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